A rapidez de cada momento,
Não me deixa pensar com lucidez,
Cabeça dura como cimento,
Testa deste amor a solidez.
Este coração não tem parado,
num bate-bate muito forte,
As vezes julga-se encontrado,
mas quase sempre em desnorte!
Paro aqui, paras ali.
paragem sim, paragem sim,
não sei o que esperar de ti,
nem sei o que queres de mim.
A luz do túnel intermitente,
Põe-me de novo a sonhar.
Mas nada está diferente,
continuo com este palpitar.
Não mais me vou sujeitar,
a que voltes e apareças assim.
que me deixes sozinho a falar.
sem qualquer respeito por mim.
Sou acusado e julgado,
sem saber ainda a razão.
Orienta-te um bocado...
Faz o mesmo ao teu coração.