quarta-feira, abril 25, 2007

Orienta-te.. ;)

A rapidez de cada momento,
Não me deixa pensar com lucidez,
Cabeça dura como cimento,
Testa deste amor a solidez.

Este coração não tem parado,
num bate-bate muito forte,
As vezes julga-se encontrado,
mas quase sempre em desnorte!

Paro aqui, paras ali.
paragem sim, paragem sim,
não sei o que esperar de ti,
nem sei o que queres de mim.

A luz do túnel intermitente,
Põe-me de novo a sonhar.
Mas nada está diferente,
continuo com este palpitar.

Não mais me vou sujeitar,
a que voltes e apareças assim.
que me deixes sozinho a falar.
sem qualquer respeito por mim.

Sou acusado e julgado,
sem saber ainda a razão.
Orienta-te um bocado...
Faz o mesmo ao teu coração.